O Capão na minha mesa...
Porque desde a mesa de Natal da minha mãe que o capão aparece nesta época de família.
Este ano embora "covidiana" não vou deixar de o ter. Na mesa este ano seremos só três, mas a pensar nos que deviam estar connosco.
Querida Mãe e Sogros, este seria o nosso almoço de 25 de Dezembro, igual ao dos outros anos!
Na chegada do capão, depois de lavadinho, vai ao banho em laranja, alho, limão e 1 cálice do melhor licor "Grand Marnier" e em descanso no frio espera a noite de amanhã para ser preparado.
Após triturar a banha juntamente os dentes de 2 cabeças alho, o sumo de 4 limas e 1 laranja, sal (pouco) e 1 colher de sopa de pimenta branca. Unto entre a pele e os peitos com a ajuda de uma colher de pau (que irá não romper a pele) e por fora do Capão com esta pasta e deixo marinar durante a noite de 24. Pela manhã as castanhas são temperadas com alheira e a mesma pasta acrescentando um pouco de gengibre ralado e duas cabecinhas de cravinho batido com a faca, e colocadas dentro do capão com pedaços de presunto cortados rudemente. O forno a 180 graus aquecido recebe o capão num tabuleiro de barro e num espaço de duas horas e meia (para 4a 5 kg), viro-o de vez em quando e regando com o molho, até que bem assado (qd água de seu corpo não sair).
Este ano servido com arroz selvagem e romã.
A todos um digníssimo Natal <3
"O capão é, então, um galo que é castrado “antes de atingir a maturidade sexual”, passando o resto da sua vida comendo só produtos naturais. A castração aumenta-lhe a massa muscular, o que faz aumentar o teor de gordura." in CULTURA Freamunde viaja 300 anos no tempo até à oficialização do capão
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