Hoje gastronomia é um termo utilizado para se referir a comidas com sofisticação que a caracterizam como alta, com inspiração na regionalidade e promover a identidade. Todos querem atingir a perfeição.
Mas, num dia em que as estrelas foram mantidas e entregues (2*), aproveito para brindar ao toque dos elementos sem glamour, a cozinha de momento, aquela que envolve outros aspectos e que a caracterizam tão bem como “baixa gastronomia”.
As mordomias da “baixa gastronomia” estão para além da comida servida, regadas de bom humor em ambiente carregado de risos, palavras altas, anedóticas mensagens, e música...
Um papo-seco é simplesmente este que vos trago, sem glamour mas recheado de memórias idas para lá da noite ou no dia entre 5mn de pausa. Uma carcaça pálida e de maminhas de fora, que em 2 dentadas se engole. O recheio pode ser atum, escalope em "n" maneiras e de texturas diferentes, ou manteiga, somente manteiga, talvez quem sabe como sobremesa possa ser com chocolate, e banana!
Em 200g de água morna desfaz 20 g de fermento de padeiro fresco, levemente peneira 500 g de farinha trigo e o sal q.b., amassa até descolar da amassadeira. deixa levedar até dobrar o seu tamanho.
Enquanto esperas, sem pressas parte 3 ovos, 3 colheres de sopa de leite, 1/2 colher de café de pó royal sal pimenta, bates tudo num movimento rápido e certeiro, não demais.
Voltas ao pão e fazes as tuas contas para a divisão, trazendo a forma de carcacinha e as suas maminhas na pontas , corta com faca afiada e humedecida em toda a sua verticalidade, deixa que levede mais uns minutos e forno a 180º em 20mn +-
Frita os ovos em óleo vegetal quente e enrola com espátula (saudades da minha avó Luísa) tempera com pimenta preta e deita-os na carcaça.
Bom apetite <3
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