De inspiração greco-romana, vou cultivando o longo período da Era Vegetariana (não filosófica), onde os homens só comiam o que restava dos deuses. A alface romana, de folha resistente com talo grosso, conseguia trazer à memória o sabor amargo da sua seiva, símbolo dos tempos amargos vividos e impostos por Egípcios e Israelitas, usualmente comida por altura da Páscoa. Na atualidade, segundo Jean-Claude Rodet (2012) associada a bem-estar, compreendemos que a alface é um excelente antioxidante e é anticancerígena, devendo ser consumida regularmente!
1 alface romana (lactuca sativa) 2 chuchus (sechium edule) 1 cebola roxa (purpura cepa) 1 nabo com casca (brassica rapa) 1 fatia de gengibre (Zingiber officinale) Poejo (mentha pulegium) 1 folha de louro (laurus nobilis) 1 pitada de noz-moscada (myristica fragrans) ½ colher de café de pimenta preta (piper nigrum) Coentros (coriandrum sativum) 1 cabecinha de cravinho (syzygium aromaticum) 60 ml de azeite (Ervas da Zoé BIO) Água q.b. Sal q.b.
Preparação: Deixe refogar a cebola cortada rudemente no azeite, sem queimar, e acrescente o chuchu, permitindo soltar os seus sucos e alourar. Junte os restantes ingredientes excluindo a alface. Adicione a água (não em demasia) e, ao primeiro fervor, a alface. Deixe ferver e cozer todos os ingredientes por 10 minutos. Triture e seguidamente coe a sopa para obter um creme sedoso. Caso necessário, adicione mais água, de forma a que fique um creme não aguado. Sirva quente com coentros (coriandrum sativum, do grego κορίαννον) cortados finamente. Boa viagem.
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