Eles não seguiram o pin drop que lhe havia enviado.
Pararam num dos sítios públicos, perto da rua onde iriam almoçar o repasto que se preparará. A funcionária do espaço, prontamente afirma que Eu não existo...
Toca o meu telefone, e ouve-se a conversa.
Passaros esvoaçantes e incrédulos da minha existência.
Havia preparado um excelente centro de interpretação regional, daqueles que só o palato consegue definir qual o caminho certo a tomar.
Os comensais entraram e rejuvenesceram dentro deste humilde canto, fazia-se ouvir os estalidos do pão de centeio que ainda fumegava, na envergonhada trufa que dançava na nata salgada e batida. O mel com pó de carvalho esse escorria num leito fermentado de cabra e ovelha salpicado de noz... tudo se compunha agora sentados na longa mesa de castanho.
A toalha de linho mostrava o imaculado momento, a música de fundo alegrava os corações, dos que estavam e dos que chegaram.
O aroma do fumeiro, que se fazia mostrar entre a batata era porco, criado pela mão dos de cá, um luxo.
A ementa prometia, os comensais bebiam alegres a reserva do nectar beirão, estrondosamente as nuances dos frutos vermelhos sobressaiam às especiarias deslizando num aveludado persistente.
Num caldo uniforme e quente afastado de grande gala e abundância iniciavam os convivas o parco repasto.
"Este Rei todos os dias, festeja a companhia Lusitana, com banquetes , manjares desuados, com fruta, aves, carnes e pescados."
Dizendo a cozinheira em tom de poeta, interpelando os sons de bom comer.
Comentários
Enviar um comentário
mente sã!