Um artigo excelente sobre o desafio aceite por nós durante o Verão,
António Gonçalves | opinião, relata;
"A chef portuguesa Maria Caldeira De Sousa (Casa da Velha Fonte) é uma verdadeira inovadora no mundo da gastronomia, procura sempre novas formas de desafiar o paladar do seus convivas. Entre muitas conquistas, destaca-se um desafio gastronómico bastante singular, que tem sensibilizado o palato de muita gente ao redor do mundo. Sem fugir á regra a Chefe assumiu o desafio que consistiu na sensibilização do palato júnior que se vereanava por Penamacor em Academia de Férias (julho e Agosto) protocolar.
O desafio vai além da questão das especiarias e ervas aromáticas em si. Maria Caldeira De Sousa desafia crianças a paladares e a experimentarem algo novo, diferente e, muitas vezes, desafiador. O objetivo é sensibilizar o paladar para novas experiências gastronómicas, ampliação e percepção dos sabores e aromas dos alimentos.
A ideia é que o desafio não seja algo intimidante ou assustador, mas sim divertido e emocionante.
Mas, mais do que isso, é uma forma de sensibilizar as crianças para a relação entre alimentação e bem estar, considerando a importância de experimentar coisas novas e diferentes.
Maria Caldeira de Sousa e seu Marido Rui Sousa propuseram-se a objectivos claros e únicos.
Desenvolver o paladar das crianças, para que possam apreciar diferentes sabores e texturas nos alimentos,
Educar as crianças em relação às escolhas alimentares saudáveis e equilibradas,
Estimular a curiosidade e a criatividade culinária,
Sensibilizar para as questões ambientais e de sustentabilidade no que diz respeito à alimentação,
Com a realização destes objetivos, espera-se que as crianças adquiram uma maior consciência e responsabilidade na sua alimentação, tornando-se mais capazes de fazer escolhas alimentares saudáveis e equilibradas para a sua vida futura. Além disso, promoveu-se a valorização da culinária como uma forma de arte e de expressão cultural, contribuindo para uma maior sensibilização e respeito pela diversidade gastronómica, assim como para o desenvolvimento de habilidades e competências culinárias nos mais jovens.
"O projeto foi destino de crianças e jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos que frequentem o Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches de Penamacor e/ou outros que se encontravam a residir no concelho na altura das férias de verão.
A implementação deste projecto pretendia responder às necessidades das crianças, jovens e pais/encarregados de educação na ocupação de tempo livre de forma ativa e saudável, numa componente de apoio à família, durante o mês de agosto;
Proporcionou a realização de atividades diversificadas, promoveu o desporto, o conhecimento, o divertimento e a partilha de experiências;
Minimizou a perda de competências das crianças e jovens quando se encontram em período de férias letivas prolongadas.
A “Academia de Férias- Linces em ação” projeto promovido pelo Município de Penamacor, através do Gabinete de Ação Social e Educação, confirmando todo o seu empenho convidou a Chefe Maria Caldeira de Sousa | Casa Da Velha Fonte Unip Lda e Feelingevents[Fernando Tavares e Ticiana| Fundão] na certeza que os resultados finais seriam os melhores.
Uma cozinha cheia de emoção provoca o conhecimento júnior com alimentos singulares.
Sopas variadissimas enrequecidas por ervas e especiarias fazem as delicias dos mais pequenos.
Diz-nos a chefe: - Onde não havia lugar para sopas, todos dias eram comidas 4 ou 5 tigelas extra.
Todas as ementas eram sustentáveis bio e organicas. As sopas sempre cheias de frescuras sazonais. Uns dias sem glúten, outros com Proteína animal. Em todas havia uns ingredientes semelhantes; o óleo de coco e a noz moscada. As ervas variavam consoante a escolha dos vegetais.
Se os meninos comessem só a sopa, eu estava descansada! A sopa foi a vencedora. Considero projecto válido e mais que ganho.
Todas as ementas foram de investigação e análise para mim, os "meus meninos" são um orgulho de comensalidade. As ementas foram internacionais, alegres e tudo se comeu. Os peixes escolhidos foram sempre bem comidos, aveia, sesamo e espelta eram os cereais dos polmes. As batatas preparadas com ervas, os molhos com especiarias e alcaparras pois o sal era nenhum.
As carnes biológicas e de trato caseiro, sempre por encomenda num talho idanhense, onde gasto diariamente.
Um sucesso acrescento.
Estarei grata pela oportunidade que me foi dada, pois certifiquei que o meu trabalho é guardião do palato e sabor."
Eu ouvi dizer que se comia mesmo bem. Parabéns chefe.
ResponderEliminarBelas sopinhas, eram muito boas.
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