As rabanadas têm origem antiga, remontam à Idade Média ( 476 a 1453). Estudei que foram criadas pelos monges católicos em mosteiros europeus como sustentável rotina doméstica, aproveitar o pão do dia anterior.
Nesta época tão bonita da história, as rabanadas eram refeição ideal para o jejum da Quaresma, quando carne, ovos e laticínios eram proibidos no seu consumo. Os monges mergulhavam fatias de pão duro em leite ou vinho, passavam-nas em ovos batidos e fritavam em óleo quente.
Este receituario moveu-se pela Europa e torna-se numa sobremesa popular, especialmente durante as festas de Natal e Ano Novo. Ao longo dos séculos, as rabanadas passam por diferentes variações, como o uso de açúcar, canela, até mesmo recheios e caldas.
Na contemporaneidade, as rabanadas são apreciadas em várias partes do mundo, cada país com seu cunho especial.
Portugal oferece as rabanadas acompanhadas por caldas de laranja ou vinho e mel.
Independentemente das variações, as rabanadas são um costume gastronómico que nos conecta ao passado e às raízes da culinária europeia.
Com grande orgulho deixo-vos as rabanadas cá de casa, as minhas, que para além da família também os convivas que nos visitam, adoram.
Corto as fatias da pão de forma duro em 4 pequenos quadrados, rego com whisky "Monkey Shoulder" e açúcar. Deixo repousar por 40mn, passando-as depois por ovos batidos com raspa de laranja. Frito em óleo de boa qualidade (o meu é profissional, aguenta altas temperaturas), coloco a escorrer e passo por açúcar e canela.
Por vezes, nos dias seguintes, quando sobram rego-as numa calda que faço de casquinha de laranja e açúcar em ponto espadana.
Divirtam-se ♡♡♡
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