Ontem, em preparação da faina do olival, fui refletindo em como é importante a união sem egos no seio em que trabalho. No meio da natureza e do trabalho agrícola curo os meus pensamentos e aproximo-me cada vez mais da sólida vivência anti-social.
O cozinheiro, como profissional responsável pela preparação de alimentos, é capaz de oferecer experiências gastronómicas prazerosas e profundas, fundindo as pessoas num contexto de vivência e cultura alimentar. Para isso, o cozinheiro deve conhecer os ingredientes que utiliza e ter habilidades culinárias que permitam criar pratos saborosos e de equilíbrio substancial.
Penso que esta classe pode utilizar sistemas operativos e de rede, afastando os lobbies (que só criam divisões), de sublinhar as escolhas alimentares que possam contribuir na conexão e proporcionar momentos de excelência aos convivas. Destaco o papel do cozinheiro como um agente importante na criação de experiências gastronómicas que vão além do simples ato de alimentar, mas que têm o potencial de elevar a sua memória afetiva.
Considero que o cinismo na alimentação dá ênfase a uma postura cética ou descrente em relação aos benefícios da alimentação saudável e sustentável, ou na relação à possibilidade de mudança de hábitos alimentares em escala global. Já o civismo na alimentação pode se referir à prática de escolhas alimentares que levam em consideração não apenas a saúde, mas também a saúde do planeta e das demais pessoas. Essas duas posturas podem ser usadas como arma política e filosófica por pequenos grupos que buscam promover mudanças nas escolhas alimentares da sociedade em geral. Deste modo esta influência pode variar de acordo com as tradições e os graus de adesão a posturas em diferentes grupos e comunidades. Creio que a minha afirmação destaca a possibilidade de que o cinismo e o civismo na alimentação possam ser limitados por fatores culturais e sociais. Destaco a possibilidade de que a alimentação simples conduz algumas pessoas a sentirem-se superiores a outros, levando a contrastar na busca de uma sociedade mais justa e harmoniosa. Devemos lembrar-nos que cada pessoa tem as suas próprias motivações e valores e que é possível adotar um estilo de vida mais saudável e sustentável sem criar divisões ou hierarquias entre as pessoas, empresas e produtores.
Efetivamente sou muito romântica, por isso partilho a minha Vitela assada na merenda da faina agrícola;
Comprei um ganso de vitela [800g], no talho local, o abate tinha acontecido na 2a feira, garantiu o Fonseca da SACIF. Estava fresco, preparei no tacho com 50gr de manteiga, 2 copos de caldo de carne com vinho branco, alho,rosmaninho, sal e pimenta. Em lume brando, permitiu que fosse cozinhado sem selar.
Após cozinhado, fatiar e servir, acompanha o pão cozido no forno de lenha da Zebreira.
A partilha divertida em casal.
Importante falar assim.
ResponderEliminarRefere temas interessantes.
ResponderEliminarPARABÉNS; Chefe Maria Caldeira De Sousa! Apreciei a Sua Partilha Descritiva e Restou-me Salivar, pela Sua Maravilhosa Receita, pois Gostosamente Apelativa, Será Certamente.
ResponderEliminarBem Haja *****
Não deixe de escrever chefe. Faz falta gente assim!
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