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A mostrar mensagens de janeiro, 2021

Bolo de cenoura

Inspirada na origem geográfica Judaica, apresento-vos o meu Bolo de cenoura em entrega á Aldeia Histórica de Belmonte a mais judaica das gémeas 12. A culinária judaica é uma das mais saborosas e tradicionais que se têm registo, no entanto, pouco se modificou no decorrer de séculos de história em sua formação cultural. Originalmente, essa cozinha enfatizava os sete elementos bíblicos citados no Deuteronómio: a cevada, o trigo, a azeitona, o figo, a romã, a tâmara e as ervas. E há alguns milênios atrás, as comidas eram rústicas, elaboradas pelas mãos de camponesas judias, que foram transmitindo as receitas oralmente para suas filhas, como uma das formas de manter a identidade e a união de um povo escolhido. Optei pela religião na escolha de receituário gastronómico, pois a culinária reflete história, hábitos e costumes de seus comensais. Quando pensamos na comida judaica, que se adaptou às necessidades de seu povo no decorrer da história entendemos a veracidade de ambas. Quando os roma

RECEITA de uma análise positiva

 Mas não sou eu que importo... Dia 9 de Dezembro de 2020, o dia em que troquei as queimaduras do fogão por um teste positivo ao vírus SARS-COV 2. Não podia ter acontecido, como?  Questiono-me muitas vezes como falhei, Mas a resposta foi sempre a mesma; permissiva e a falta de consciência alheia. Fechei o meu estabelecimento, disse não a tantas reservas, chorei cada vez que negava aquilo que mais gostava de fazer, Cozinhar, chorei porque contagiei o meu marido e o meu filho (que responsabilidade, meu Deus), Chorei pq não tenho forças para estudar (que frustração) e ainda tenho que ser grata por estar viva... Estou em casa fechada há 38 dias, doente, sem faturas e 2 "safts" (para quem entende, isto dói!), os sintomas foram imensos e graves, mas ainda tenho que mostrar gratidão por nada ser respiratório (até agora).  O Covid19 bateu-me á porta sem perguntar se podia entrar. E andam por ai todos a passarinhar. Uns bebem vinho pelos botecos que restam abertos, outros fazem fogueir

Caldinho de alface e coentros

  De inspiração greco-romana, vou cultivando o longo período da Era Vegetariana (não filosófica), onde os homens só comiam o que restava dos deuses. A alface romana, de folha resistente com talo grosso, conseguia trazer à memória o sabor amargo da sua seiva, símbolo dos tempos amargos vividos e impostos por Egípcios e Israelitas, usualmente comida por altura da Páscoa. Na atualidade, segundo Jean-Claude Rodet (2012) associada a bem-estar, compreendemos que a alface é um excelente antioxidante e é anticancerígena, devendo ser consumida regularmente! 1 alface romana (lactuca sativa) 2 chuchus (sechium edule) 1 cebola roxa (purpura cepa) 1 nabo com casca (brassica rapa) 1 fatia de gengibre (Zingiber officinale) Poejo (mentha pulegium) 1 folha de louro (laurus nobilis) 1 pitada de noz-moscada (myristica fragrans) ½ colher de café de pimenta preta (piper nigrum) Coentros (coriandrum sativum) 1 cabecinha de cravinho (syzygium aromaticum) 60 ml de azeite (Ervas da Zoé BIO) Água q.b. Sal q.b.