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A mostrar mensagens de dezembro, 2023

Servido a Fernando Melo (crítico Gastronómico) |wine route BI

Cozinha Simples fragmentos Históricos “Cozinha” remete-nos para produtos-ingredientes, utensílios e técnicas culinárias.“Mesa” cobre tanto o serviço e consumo dos bens alimentares (quer os“cozinhados” quer os consumidos crus), como códigos de comportamento e sentidos dos atos de “servir”, “servir-se” e “ser servido” (à mesa).“Gastronomia”, termo de origem grega, precisamente usado como um dos títulos que na Antiguidade (segundo o testemunho de Ateneu, compilador dos fragmentos a chegarem aos nossos dias) a obra de Arquéstrato recebeu,significa, literalmente, “estudos do estômago”. In C.Soares Entrada /starters Pratinho de Iguarias do Mundo Raiano Queijo de Mistura de leites de ovelha e cabra com coalho animal com pequenas notas de sal  Chouriço Batateiro (representativo da miséria,1950 os anos de maior abandono em Idanha a Velha. Onde as mulheres ficaram com o trabalho agrícola procurando o sustento para as crianças, usavam a gordura dos chouriços (dada por Sr. Marrocos) e misturavam o

Broas castelares

Não fosse eu nascida e criada em Lisboa...  Na minha mesa de Natal oferece-se o sabor a casa, urbano mas muito gostoso. A  broa Castelar é um doce típico de Natal da região de Lisboa e Vale do Tejo em Portugal. São broinhas fofas com formato elíptico e alongado de cor dourada feita pelo o pincel com gema de ovo. Numa mistura de  batata doce e amêndoa. 3 batatas doces assadas  1 chavena de farinha de amêndoa  Raspa de limão e laranja 3 colheres de açúcar  4 colheres de sopa de farinha de centeio Baunilha 2 gemas Misture tudo muito bem, forre com papel vegetal o tabuleiro do forno e barre gordura para que não pegue. Forme pequenas quenelles, achatando-as com a colher, pincel com a gema de ovo e leve ao forno por 15mn a 200graus. Depois de cozidas, barre com geleia de laranja e coloque os berloques de açucar coloridos. Divirta-se no Natal ♡

Pesto de Inverno

Hoje, recebi de prenda espinafres tratados com muita consciência♡ por gratidão fiz um dos molhos que mais gosto.  O pesto é um molho tradicional da região da Ligúria, na Itália. A origem remonta ao século XIX e está associada à cidade de Gênova. Cre-se que o pesto surgiu como uma variação do molho romano chamado "moretum", que era feito com alho, queijo, azeite e ervas. Com o tempo, a receita foi aprimorada e acrescenta os ingredientes característicos do pesto: manjericão, pinhões, queijo pecorino (ou parmesão) e alho. A receita do pesto genovês mais antiga foi registrada num livro de receitas datado de 1863, "La Cuciniera Genovese" (A Cozinheira Genovesa), escrito por Giovanni Battista Ratto. A popularidade do pesto espalha-se ao longo dos anos, com admiradores em todo o mundo.  Atualmente, há uma grande variedade de pestos, com diferentes ingredientes e adaptações regionais. Deixo-vos uma das minhas preferências e criação, que utilizo em queijo fresco,

Ruby, o meu creme bruleé

  No meu cantinho de sabores, desenrola-se uma dança, onde doces e robustos, seus caminhos se encerram. Deixo-me levar por um creme bruleé beijado pelo fascínio do vinho, uma sinfonia de sabores, ricos e puros. Das profundezas do rubi surgem os taninos, Abraçado o creme, como reside a paixão entre o caramelo crepitante e uma chama ardente. A fusão de sentidos com uma mania de cozinheira. Um caso divino, como seda entrelaçam-se com elegância. As notas aveludadas, um dueto de deleite, acende as chamas, e o voo gustativo une-se ao olfato. Oh, creme brulé ruby, um amor incalculável. Uma união de prazeres, paixões descontroladas, cada colherada pintou um quadro na minha alma escrevendo-as nos meus sentidos. Ingredientes: 500 g natas à temperatura ambiente 1 vagem vagem de baunilha 2 cascas de limão só a parte amarela 130 g açúcar amarelo (usei branco, não tinha amarelo) ½ copo de vinho tinto (bom vinho) ½ copo de vinho do porto 6 gemas de ovo 1 pau de canela 1 flor de anis 1 cabecinha de cr

Rabanadas ao meu modo ♡

As rabanadas têm origem antiga, remontam à Idade Média ( 476 a 1453). Estudei que foram criadas pelos monges católicos em mosteiros europeus como sustentável  rotina doméstica, aproveitar o pão do dia anterior. Nesta época tão bonita da história, as rabanadas eram refeição ideal para o jejum da Quaresma, quando carne, ovos e laticínios eram proibidos no seu consumo. Os monges mergulhavam fatias de pão duro em leite ou vinho, passavam-nas em ovos batidos e  fritavam em óleo quente. Este receituario moveu-se pela Europa e torna-se numa sobremesa popular, especialmente durante as festas de Natal e Ano Novo. Ao longo dos séculos, as rabanadas passam por diferentes variações, como o uso de açúcar, canela, até mesmo recheios e  caldas. Na contemporaneidade, as rabanadas são apreciadas em várias partes do mundo, cada país com seu cunho especial.  Portugal oferece as rabanadas  acompanhadas por caldas de laranja ou vinho e mel. Independentemente das variações, as rabanadas são um c

Marmelada de casca de laranja - Monsantel

A marmelada de laranja, delicioso doce  feita a partir de laranjas e açúcar. É um doce tradicionalmente consumido em muitos paises do mundo, principalmente durante o inverno.  Para a marmelada de laranja, vai necessitar das cascas; - 1 kg de laranjas  e a  casca fina (sem branco - ½ sumo de laranja  -½ sumo de limão  - 500g de açúcar -cravinho -pau de canela Aqui deixo passo a passo a marmelada de laranja: 1. Lave bem as laranjas e retire a casca fina da fruta,  cuidado para não ter a parte branca,  é amarga. Corte as cascas em tiras finas e reserve em água escaldada.. 2. Descasque as laranjas, e retire toda a casca branca, corte a laranja em pedaços pequenos, retire também os caroços. 3. Coloque as laranjas picadas num tacho grande e adicione água suficiente para que cozam. Cozinhe em tempertura média-alta por 30 minutos ou até as laranjas ficarem macias. 4. Escorra a água e bata as laranjas cozidas com varinha, até obter uma mistura homogênea. 5. Junte a  mistura de laran

Míscaros no Alcaide -LAA

  Lactarius deliciosus , o cogumelo comestível de chapéu largo, alaranjado, formato aplanado com ligeira depressão no centro e laminado na face inferior e pé com manchas de cor mais escura, normalmente conhecido por pinheira, raivaca, sancha, vaca-vermelha. Nesta aldeia da cova da beira, Alcaide,  são promovidas caminhadas, workshops e ecoshowcookings para melhor compreensão deste tão grande mundo dos fungos. Para além de toda a partilha de informação, ainda pode comprar no Centro de Recolha de cogumelos as delícias desta comunidade. Um verdadeiro conhecimento ancestral nas mãos de uma comunidade activa que têm como subsistência e paixão no ecossistema da vida natural e funcional. Imaginem uma clareira de pinheiros num presépio chamado Alcaide, numa cesta cheia de silêncio vem o almoço para alimentar os convivas micológicos cheios de inspiração Micológica.  Tudo em segurança é preparado.  O cheiro da larga frigideira começa a perfumar o pinhal, ouvindo-se a música do caminho pisado ent

Limão idanhense, da Maria Caldeira de Sousa

O século XV, brinda-nos com o Limão pelas mãos dos navegadores portugueses. Somos pioneiros na exploração marítima e na descoberta de novas terras, estabelecendo rotas comerciais que nos permitiram trazer especiarias exóticas, como o limão, da Ásia e do Oriente Médio para a Europa. Desde então, o limão tornou-se parte importante da culinária portuguesa, sendo utilizado em diversas receitas, como sobremesas, marinadas, molhos e até mesmo para temperar peixe. Cá por casa temos uma árvore Limoeiro, sempre disposta a dar-nos ambundantemente Limão. Como sustentável cozinheira, vou corrigindo o excesso com conservas. A minha favorita é o  achar de limão, é uma conserva feita com limões cortados e macerados em sal. Utilizo muito no meu modo de culinária para dar um sabor cítrico e ácido aos pratos. Achar de Limão ao meu modo(para frasco de 2 kg) 8 Limões 2/2 chavena de sal 1 sumos de Limão  4 colheres de sopa de caril ou especiarias como pimenta em grãos, cravo-da-índia, canela em